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Doenças Crónicas (# 182)

03.jun.2018
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O mais recente documento neste âmbito é o “WHO Traditional Medicine Strategy 2014-2023” onde se analisa, exaustivamente, ao longo de quase uma centena de páginas a importância das Medicinas Alternativas e Complementares, nomeadamente a forma como poderão contribuir para o combate às doenças crónicas.

Doenças Cardiovasculares, Diabetes, Cancro e Doenças Respiratórias Crónicas. Podemos acrescentar Hipertensão e consumo excessivo de álcool e tabaco. Corresponde ao quadro das Non Communicable Diseases (NCDs).

Estamos a falar, basicamente, das doenças crónicas que afetam um número considerável de pessoas em todo o mundo, com a inevitável diminuição da qualidade de vida dos habitantes de cada país. Estas doenças envolvem cuidados de saúde, cujos custos são tremendamente elevados.

Neste contexto, desenvolveu-se o conceito de DALY (Disability Adjusted Life Years), que corresponde aos anos de vida que são perdidos devido a cada doença, seja pela incapacidade que daí advêm, seja pela ocorrência de morte prematura Trata-se de uma nova medição desenvolvida pela OMS e pelo Banco Mundial.

Em 2009 foi publicado o relatório “Managing Chronic Disease in Europe” (2009) coordenada por Reinhard Busse, da Berlin University of Technology, documento que continua a ser citado como referência da análise da problemática das doenças crónica na Europa.

Os dados são preocupantes e as verbas despendidas no âmbito do tratamento destas doenças é considerável.

O relatório analisa várias estratégias postas em prática para debelar esta problemática.

Digamos que os dados disponíveis apontam para uma considerável dificuldade da abordagem ocidental da saúde para fazer face a esta problemática.

Perante este panorama há uma esperança que o ocidente teima em rejeitar: alguns destes problemas podem receber um importante contributo terapêutico por parte das Medicinas Alternativas e Completares.

A Organização Mundial de Saúde, desde os anos 70 que se tem debruçado sobre várias propostas alternativas e complementares no campo da medicina. Em, 2005 a WHO deu início à definição de estratégias de implementação das Medicinas Tradicionais e Alternativas. O mais recente documento neste âmbito é o “WHO Traditional Medicine Strategy 2014-2023” onde se analisa, exaustivamente, ao longo de quase uma centena de páginas a importância das Medicinas Alternativas e Complementares, nomeadamente a forma como poderão contribuir para o combate às doenças crónicas. O relatório reconhece (pág. 43) que “embora haja muitos fatores sociais e questões económicas que servem como um incentivo para o uso das Medicinas Tradicionais e Complementares, o aumento da carga global de doenças crónicas é a razão mais urgente para desenvolver e fortalecer uma colaboração entre os sectores convencionais e os sectores das Medicinas Tradicionais e Complementares.”

Perante estes dados as eternas resistências às TNC e à Medicina Chinesa, parecem uma terrível perda de tempo.

© Eduardo Rui Alves

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